Felipe Mancini & Okan Kayma | Concerto e Workshop
Data do evento
2023-06-03 
Através de um workshop e concerto, sábado, dia 3 de junho, Felipe Mancini e Okan Kayma trazem à Casa da Guitarra música brasileira e a sua história.
O Workshop: 10€
Entendendo a rítmica brasileira a partir do viés histórico e social terá início às 10h30 e a duração de 2 horas. No workshop, será abordado o entendimento da evolução do sistema tonal e como isso molda a música que será feita na América e ocidente. Uma breve abordagem sobre como as diferentes regiões de África pensavam música e, a partir daí, será feita uma reflexão sobre como essa imensa diáspora se organizou no Brasil. Para além disso, o workshop debruça-se sobre a formação de estilos musicais como o lundu, a modinha, o fado, o maxixe, o choro e o samba de roda. Processos sociais e políticos, tais como a estadia da família real portuguesa no Brasil, a abolição, a proclamação da república, o surgimento da classe média carioca e as ondas migratórias internas, são alguns dos fatores influenciadores.
O Concerto: Entrada livre
Às 16 horas, inicia-se o concerto que apresenta o projeto conjunto denominado: Brasilidade delicada numa conversa musical entre violão e percussão. O violão do compositor, arranjador e produtor brasileiro Felipe Mancini encontra na Europa a percussão do músico, produtor musical e educador Okan Kayma, num concerto que traz músicas autorais e arranjos originais para choros, sambas e cantos tradicionais do Brasil. Desta forma, o espetáculo revela uma música brasileira repleta de influências de portugueses, dos povos originários e da intensa diversidade das nações do
continente africano, que fizeram do país um caldeirão étnico e cultural. Assim, esse encontro brasileiro de violão e percussão em terras europeias, alia elementos clássicos com rítmica, dinâmica, virtuosidade e delicadeza, além de muita improvisação. Por fim, o concerto é ainda uma conversa com o público, em que os músicos demonstram aspectos do desenvolvimento da música brasileira e o seu papel na formação social do país.
continente africano, que fizeram do país um caldeirão étnico e cultural. Assim, esse encontro brasileiro de violão e percussão em terras europeias, alia elementos clássicos com rítmica, dinâmica, virtuosidade e delicadeza, além de muita improvisação. Por fim, o concerto é ainda uma conversa com o público, em que os músicos demonstram aspectos do desenvolvimento da música brasileira e o seu papel na formação social do país.
Felipe Mancini
Violonista, compositor, arranjador e produtor brasileiro, formado em violão pela Escola de Música do Estado de São Paulo e pesquisador da formação social da música brasileira. Lançou em 2020 o single “Lambá”, arranjo para um vissungo – cantos afrobrasileiros de grande importância sociocultural nos tempos da escravidão e extração do ouro em Minas Gerais. Em
2019, lançou seu primeiro disco solo, “Passagem”, em que compôs e arranjou todas as músicas, além de tocar diversos instrumentos. Durante a pandemia, contribuiu à distância com gravações e produções para artistas de várias partes do mundo, como EUA, Inglaterra, Emirados Árabes e Coréia do Sul. Por exemplo, arranjou e gravou a faixa “Just Chilling” para a artista sul coreana Neon Bunny, premiada com melhor álbum pop no Korean Music Awards em 2012. Também ministrou o curso “Discutindo música brasileira a partir de aspectos sociais e históricos”.
2019, lançou seu primeiro disco solo, “Passagem”, em que compôs e arranjou todas as músicas, além de tocar diversos instrumentos. Durante a pandemia, contribuiu à distância com gravações e produções para artistas de várias partes do mundo, como EUA, Inglaterra, Emirados Árabes e Coréia do Sul. Por exemplo, arranjou e gravou a faixa “Just Chilling” para a artista sul coreana Neon Bunny, premiada com melhor álbum pop no Korean Music Awards em 2012. Também ministrou o curso “Discutindo música brasileira a partir de aspectos sociais e históricos”.
Okan Kayma
Músico percussionista, produtor musical e educador, desenvolvendo trabalhos em múltiplas linguagens artísticas. Aprofundou os seus estudos sobre o universo da música afro-brasileira com diversos mestres e pesquisadores: Dinho Gonçalves, Naná Vasconcelos, Letieres Leite, Gueladjo Sané, Alberto Ikeda, Ari Colares e Ivan Vilela. Foi para a Europa, em 1997, para participar na Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia (Galiza) e na Expo’98 de Lisboa, como músico do Auto da Barca do Inferno (Grupo Dragão 7), sendo convidado a radicar-se em Portugal para desenvolver projetos musicais e artístico-sociais, workshops e palestras no universo da lusofonia (Rao Kyao, Yami, Balleteatro, Companhia de Atores). Além disso, em 2016, publicou o seu livro “Caderno de Ritmos Brasileiros e Instrumentos de Percussão”, lançado em vários países, resultado da sua pesquisa sobre o universo da música popular brasileira. Assim, inicia o seu projeto como músico solo, em 2020. Este conta com composições autorais, numa fusão entre ritmos afro-indígenas, samplers, atabaques e outros elementos, em diálogo com a musicalidade e ritmos tradicionais dos locais ao seu redor. Por fim, em 2021, lança este novo projeto de criação e produção musical com o álbum “Groove da Mata”.
Instagram:
@flpmancini
@okan_kayma
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