𝗠𝗼𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗣𝗲𝗿𝗽é𝘁𝘂𝗼 numa 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗰𝗿𝗶çã𝗼 para 𝐠𝐮𝐢𝐭𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐜𝐥á𝐬𝐬𝐢𝐜𝐚 de Pedro Rodrigues, uma das obras-primas de 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬. Em notação tradicional e […]

As primeiras guitarras portuguesas com semelhanças físicas, mecânicas e tímbricas com as actuais tiveram origem nos anos 20 do séc XX com violeiros como Augusto Vieira, António Victor Vieira ou João Pedro Grácio Junior. Na mesma época, foram decisivas as contribuições de grandes executantes e compositores como Armando Freire 𝘈𝘳𝘮𝘢𝘯𝘥𝘪𝘯𝘩𝘰 ou 𝐀𝐫𝐭𝐮𝐫 𝐏𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬, este último inaugurando o estilo coimbrão. Mais tarde, na década de 40, o diálogo entre Paredes e 𝐤𝐢𝐦 𝐆𝐫á𝐜𝐢𝐨 e o irmão 𝐉𝐨ã𝐨 𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨 𝐆𝐫á𝐜𝐢𝐨 𝐉𝐮𝐧𝐢𝐨𝐫 levou ao apuramento de certas características mecânicas e à estabilização de formas para o modelo mais tarde denominado de Guitarra de Coimbra.
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𝐎 𝐒𝐨𝐦 𝐝𝐚 𝐒𝐚𝐮𝐝𝐚𝐝𝐞 – 𝐚 𝐂í𝐭𝐚𝐫𝐚 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚 é o catálogo da exposição com o mesmo nome, comissariada por 𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨 𝐂𝐚𝐥𝐝𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐂𝐚𝐛𝐫𝐚𝐥, patente no Museu do Fado em 2019.
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Nas décadas de 1820 e 1830, a guitarra, outrora protagonista nos salões burgueses, passa a sobreviver somente nos meios proletários de Lisboa. Terá sido assim que se dá o primeiro encontro do cordofone com o 𝐅𝐚𝐝𝐨, canção que identifica na guitarra a expressividade ideal para evocar as tragédias, os episódios de vida pitorescos, as cenas do quotidiano, os amores e desamores cantados na lírica fadista, que nesta fase embrionária se caracteriza pela informalidade e improvisação, sem indicação de autoria.
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𝗨𝗺𝗮 𝗜𝗻𝘁𝗿𝗼𝗱𝘂çã𝗼 à 𝗚𝘂𝗶𝘁𝗮𝗿𝗿𝗮 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝘂𝗲𝘀𝗮
“O instrumento musical a que hoje damos o nome de Guitarra Portuguesa apresenta uma série de traços característicos que resultam de um longo e complexo processo evolutivo. ” (Pedro Caldeira Cabral).
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A decorrer em Novembro, 𝐂𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐝𝐞 𝐂𝐮𝐫𝐭𝐚 𝐃𝐮𝐫𝐚çã𝐨 de 𝐆𝐮𝐢𝐭𝐚𝐫𝐫𝐚 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐮𝐞𝐬𝐚, conjunto de oficinas de grupo com o objectivo de iniciar o estudo do instrumento numa vertente prática e teórica.
Orientado pelo professor 𝐄𝐝𝐮𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐁𝐚𝐥𝐭𝐚𝐫 𝐒𝐨𝐚𝐫𝐞𝐬.
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