As primeiras guitarras portuguesas com semelhanças físicas, mecânicas e tímbricas com as actuais tiveram origem nos anos 20 do séc XX com violeiros como Augusto Vieira, António Victor Vieira ou João Pedro Grácio Junior. Na mesma época, foram decisivas as contribuições de grandes executantes e compositores como Armando Freire 𝘈𝘳𝘮𝘢𝘯𝘥𝘪𝘯𝘩𝘰 ou 𝐀𝐫𝐭𝐮𝐫 𝐏𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬, este último inaugurando o estilo coimbrão. Mais tarde, na década de 40, o diálogo entre Paredes e 𝐤𝐢𝐦 𝐆𝐫á𝐜𝐢𝐨 e o irmão 𝐉𝐨ã𝐨 𝐏𝐞𝐝𝐫𝐨 𝐆𝐫á𝐜𝐢𝐨 𝐉𝐮𝐧𝐢𝐨𝐫 levou ao apuramento de certas características mecânicas e à estabilização de formas para o modelo mais tarde denominado de Guitarra de Coimbra.

Nas décadas de 1820 e 1830, a guitarra, outrora protagonista nos salões burgueses, passa a sobreviver somente nos meios proletários de Lisboa. Terá sido assim que se dá o primeiro encontro do cordofone com o 𝐅𝐚𝐝𝐨, canção que identifica na guitarra a expressividade ideal para evocar as tragédias, os episódios de vida pitorescos, as cenas do quotidiano, os amores e desamores cantados na lírica fadista, que nesta fase embrionária se caracteriza pela informalidade e improvisação, sem indicação de autoria.
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A casa da Guitarra convida-o a na inauguração da Escola das Artes Musicais Portuguesas!
Dia 15 de Novembro pelas 17h.
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A Escola das Artes Musicais Portuguesas, eem como objectivo dar resposta a uma procura crescente, por pessoas de todas as idades, no ambito da formação estruturada e informada da música tradicional portuguesa nas suas múltiplas vertentes.
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