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SEMPRE! | NEFUP – Travessia, maio a nascer

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No âmbito do Projeto SEMPRE!, o NEFUP traz à Casa da Guitarra: TRAVESSIA – maio a nascer. No dia 25 de janeiro, pelas 21h30, a entrada é livre.

Travessia, maio a nascer

O NEFUP – Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto celebra a liberdade ouvindo os “seus” e as suas histórias. As entrevistas a elementos da associação são a base para a construção narrativa de uma (ou muitas) TRAVESSIA(s): do passado ao presente; da ditadura à democracia; da guerra à paz; da emigração ao regresso; do salto a monte ao exílio; do Portugal ultramarino e orgulhosamente só ao país europeu de hoje.
Assim, cruzando a música e a dança tradicionais com os poetas e cantautores de Abril, TRAVESSIA – maio a nascer faz um percurso pelas memórias pessoais, dos tempos da ditadura aos da liberdade, alicerçando-as nos registos sonoros e audiovisuais da época, para retratar o quotidiano da vida no velho “Portugal suicidado” e confrontá-lo com a esperança e as mudanças que chegaram com “tudo o que Abril abriu”, nas palavras de Ary dos Santos.
A voz das Cantadeiras do NEFUP junta-se, deste modo, às vozes dos restantes elementos da associação para, em conjunto, celebrarem Abril, lembrando o passado, construindo o presente e perspetivando o futuro do legado democrático dos últimos 50 anos de vida do país, porque é preciso que maio continue a (re)nascer…

O NEFUP

O NEFUP é uma associação cultural académica apoiada pela Reitoria da Universidade do Porto. Foi fundado em 1982, por um grupo de estudantes e licenciados da Universidade do Porto com o objetivo de recolher, estudar e divulgar a etnografia e o folclore portugueses. Os resultados desse trabalho de pesquisa são depois apresentados sob a forma de espetáculos em que a dança, os cantares e outras manifestações populares se combinam para reproduzir e/ou criar a partir de aspetos temáticos marcantes da nossa cultura etnográfica, cruzando-os com as artes, a literatura e até as ciências. Para além disso, privilegia a apresentação das suas produções em salas de espetáculos de qualidade, que permitem concretizar em pleno a representação condigna do folclore.
De facto, nos mais quarenta anos de existência, tem vindo a divulgar a cultura popular e tradicional portuguesa cá dentro, mas, também, no estrangeiro (Grécia, Espanha, Brasil, Macau, Reino Unido, Bélgica, Holanda e Turquia), tendo, por duas vezes, obtido o primeiro lugar em dança tradicional no famoso Llangollen International Festival, no País de Gales.
Em suma, dedica-se ainda, à divulgação etnográfica através da dinamização de oficinas, projetos de salvaguarda (comunitários), tertúlias, ciclos de cinema, concertos, espetáculos em parceria com associações e projetos artísticos e outras atividades de índole cultural e recreativa. Nos últimos anos, destaca os projetos de investigação e intervenção comunitária desenvolvidos com as populações dos concelhos de Arouca, Baião, Cinfães, Marco de Canaveses, Paredes e Resende, nomeadamente “As contradanças e quadrilhas enquanto património cultural imaterial da região duriense”, “Verdegar em Paredes”, “Aldeias vivas com memória” e, o mais recente, “Dar
+ vida à aldeia”, em Arouca.

Programa

Excertos de “As portas que Abril abriu” | Ary dos Santos
Sons de trabalho de Povo que canta | Michel Giacometti
Olha o sol a pôr | letra João Lóio, música Luís Pedro Faro
Coro das maçadeiras | tradicional Póvoa do Lanhoso
Oh que calma vai caindo | tradicional Beira Baixa, arr. André Ruiz
Malhão de Águeda | tradicional
Canta camarada canta | tradicional Beira Baixa, José Afonso Poema – “Canto a fome de justiça” | José Afonso
Canção de embalar | José Afonso, arr. André Ruiz
Excertos de discursos de Salazar
Excerto de “Menina dos olhos tristes” | José Afonso, Reinaldo Ferreira
Tenho barcos, tenho remos |tradicional Alentejo, José Afonso, arr. André Ruiz
Trovas antigas |tradicional, José Afonso Adeus ó Serra da Lapa | José Afonso Poema – “Temo que amanhã” | José Afonso
Canção longe | tradicional Açores, José Afonso, arr. André Ruiz
Saudadinha | tradicional Açores, José Afonso
Canção | letra Eugénio de Andrade, música Jorge Luís Castro
Cantiga Bailada | tradicional Beira Baixa
Excertos de “Que força é essa” | Sérgio Godinho
Chula da Póvoa | tradicional, José Afonso
Lá vai Jeremias | tradicional Beira Baixa, José Afonso, arr. André Ruiz
Vira de Coimbra | tradicional, arr. André Ruiz
Os bravos | tradicional Açores, José Afonso
Dança do pau das fitas | tradicional Trás-os-Montes
Contradança de Vilar De Arca | tradicional Douro
Hei-de cantar, hei-de rir | tradicional Douro, arr. António Augusto

Dramaturgia e criação artística:

Armando Dourado | Cláudia Monteiro | Helena Queirós | Luís Monteiro
Direção artística:
Armando Dourado | Cláudia Monteiro | Luís Monteiro
Som e vídeo:
Luís Monteiro
Cenografia:
Luís Monteiro
Assistência de cenografia:
João Ferreira
Figurinos:
Fátima Teixeira
Adereços:
Conceição Aguiar
Design:
Adelino Geraço
Desenho e operação de luz:
Vasco Santos | Mário Teixeira
Operação de som e vídeo:
Margarida Anjos
Testemunhos:
Conceição Aguiar | Luís Ramos | Manuel Friães | Margarida Luz | Rogério Pinto

CONTACTOS

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